Como fazer a gestão de fundos de investimento em direitos creditórios?

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O FIDC (Fundo de Investimento em Direito Creditório) consiste em uma aplicação com rentabilidade fixa. Além disso, o resgate de cotas pode ser feito de forma aberta ou fechada. No primeiro caso, pode-se resgatar o investimento quando for conveniente, desde que se leve em conta o que consta no regulamento do fundo. Já no segundo existe uma data pré-definida para o resgate.
Nesse sentido, a gestão de fundos de investimento em direitos creditórios deve ser feita da melhor forma possível. Para que se entenda melhor essa mecânica, considere que você comprou um carro e financiou ele em 30 parcelas. Quando a concessionária recebe o valor do veículo antes desse tempo é porque algum investidor pagou antecipadamente. É dessa forma que surgem os chamados direitos creditórios.
Continue a leitura deste artigo e entenda melhor sobre o tema, além de saber como fazer essa gestão com segurança e eficiência!
Por que é importante melhorar a gestão de fundos de investimento em direitos creditórios?
A gestão desses fundos é responsável por monitorar todas as variáveis que podem impactar esse tipo de aplicação. Nesse sentido, algumas considerações devem ser feitas, como:
- risco de crédito: é quando a pessoa do exemplo citado do carro atrasa as parcelas do financiamento;
- risco de liquidez: existe também a possibilidade de os ativos do FIDC não serem atrativos, ou seja, não terem demanda;
- risco operacional: significa o risco de alguma parte envolvida no processo cometer erros operacionais e prejudicar o fundo;
- risco de mercado: é quando a rentabilidade dos fundos creditórios é afetada pelo comportamento do mercado.
Como fazer a gestão de forma segura e eficiente?
Para fazer a gestão é preciso contar com quatro profissionais: administrador, gestor, auditor e custodiante. Confira o papel de cada um deles nas subseções a seguir.
Administrador
Em poucas palavras, o administrador é a pessoa jurídica responsável pela contratação dos demais profissionais. Sua função consiste em montar e estruturar o fundo creditório. Além disso, vale salientar que o administrador precisa ter registro junto à CVM, ou Comissão de Valores Mobiliários.
Gestor
Assim como o administrador, o gestor também deve ter registo junto à CVM, mas com a diferença de que não precisa ser uma pessoa jurídica. Esse profissional é responsável por seguir as regras estabelecidas para o fundo, bem como realizar as negociações de compra e venda do FIDC. Portanto, o gestor é alguém que deve ser de grande habilidade e da confiança do investidor.
Auditor
A função de um auditor consiste em realizar as análises e auditorias do fundo de direito creditório. É por meio desse profissional que a transparência do fundo ocorre, além de registrar todas as informações em um relatório.
Custodiante
Para entender a ideia por trás do custodiante, considere que o investidor não adquire diretamente o fundo. A intermediação, nesse caso, é feita por esse profissional, que deve ser pessoa jurídica. Além disso, o custodiante é responsável por enviar informações para os gestores e administradores do fundo.
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