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Gestão eletrônica de documentos: guia completo para empresas

Marcelo Araújo
Marcelo Araújo 18/06/2025
Gestão eletrônica de documentos: guia completo para empresas

Gestão

A gestão eletrônica de documentos vem se tornando fundamental em um mundo corporativo cada vez mais digital e ágil, onde lidar com papéis se transforma rapidamente em obstáculo à eficiência. Pilhas de arquivos físicos, dificuldade de encontrar informações críticas e o risco constante de extravio ou danos são desafios diários para gestores administrativos e de TI. Para ilustrar, um estudo da PwC aponta que 7% dos documentos podem se perder e que profissionais chegam a gastar até 50% do tempo de trabalho buscando dados em arquivos desorganizados. Nesse cenário, a GED surge como solução que revoluciona a forma de organizar, acessar e proteger documentos nas empresas.

Adotar a gestão eletrônica de documentos significa substituir processos manuais e burocráticos por fluxos de trabalho digitais inteligentes. Com um sistema GED bem estruturado, sua empresa ganha em produtividade, reduz custos operacionais (como espaço físico para armazenamento e materiais de escritório), aumenta a segurança da informação e assegura conformidade com leis e normativas, incluindo a proteção de dados da LGPD. Em outras palavras, além de facilitar o dia a dia dos colaboradores, o GED prepara o terreno para um negócio mais competitivo e livre de inconvenientes como perda de arquivos ou atrasos na obtenção de dados estratégicos.

Neste guia completo, vamos explicar em detalhes o que é o GED, como funciona na prática, quais benefícios tangíveis ele traz e como você pode implementar essa solução passo a passo na sua organização. Também abordaremos as melhores práticas de implantação, a diferenciação entre GED e ECM (Enterprise Content Management), os problemas que o GED resolve, as tecnologias envolvidas (como OCR e assinaturas digitais) e considerações sobre ROI e conformidade legal (validade jurídica de documentos digitalizados, Lei Geral de Proteção de Dados, etc.). Ao final, você entenderá por que o GED é considerado essencial na transformação digital das empresas modernas. Você estará pronto para dar os próximos passos rumo a uma gestão documental mais eficiente e segura.

O que é gestão eletrônica de documentos (GED)?

A gestão eletrônica de documentos pode ser definida como um conjunto de tecnologias, procedimentos e políticas usado para gerenciar documentos digitalmente ao longo de todo o seu ciclo de vida. Em outras palavras, um sistema GED fornece meios de gerar, controlar, armazenar, compartilhar e recuperar facilmente as informações contidas em documentos. Isso abrange desde a digitalização de documentos físicos (conversão de papel em arquivos digitais) até a organização de documentos que já nascem digitais (como PDFs, planilhas, e-mails e imagens), tudo em uma plataforma unificada.

Um sistema GED típico consiste em um software central onde os arquivos digitalizados ou eletrônicos são armazenados com metadados (dados descritivos) para facilitar sua localização posterior. Metadados incluem informações como autor, data de criação, categoria do documento, palavras-chave, entre outros detalhes relevantes. Ao indexar cada documento com esses atributos, o GED permite que qualquer usuário autorizado encontre rapidamente o arquivo desejado por meio de buscas eletrônicas, em vez de vasculhar pastas e arquivos físicos.

Importante destacar que o termo GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) tornou-se popular no Brasil nos anos 1990, sendo muitas vezes usado de forma intercambiável com gestão documental eletrônica. Hoje, há quem prefira o termo ECM (Enterprise Content Management) para englobar uma visão mais ampla da gestão de conteúdo corporativo. No entanto, na prática, quando falamos em GED estamos nos referindo à gestão focada em documentos empresariais: digitalização, indexação, armazenamento e controle eficiente de documentos em formato digital, garantindo acesso ágil e seguro às informações para quem precisa.

Como funciona a gestão eletrônica de documentos?

A GED envolve um fluxo de trabalho que abrange desde a entrada dos documentos no sistema até seu uso e eventual descarte seguro. De forma simplificada, o processo funciona assim:

Captura e digitalização

Documentos físicos são convertidos em formato digital por meio de scanners ou equipamentos multifuncionais. Já os documentos que já estão em formato digital (como arquivos de texto, planilhas, e-mails, etc.) são importados diretamente para o sistema GED. Nesta etapa, podem ser aplicadas tecnologias como OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres) para extrair texto de imagens digitalizadas, tornando o conteúdo pesquisável.

Indexação e armazenamento organizado

 Uma vez capturados, os documentos digitais são indexados no repositório eletrônico. Isso significa que cada arquivo recebe metadados (como título, data, autor, tipo de documento, palavras-chave, departamento relacionado, etc.) conforme uma taxonomia pré-definida. Os documentos ficam armazenados em servidores locais ou na nuvem, com mecanismos de redundância e backup para assegurar que nenhum dado seja perdido. A indexação robusta é crucial para permitir buscas rápidas e precisas posteriormente.

Acesso, compartilhamento e uso

 Com tudo organizado digitalmente, os usuários autorizados podem acessar os documentos por meio de um sistema web ou aplicativo, de qualquer lugar e a qualquer hora (considerando as permissões de segurança definidas). É possível buscar documentos por diversos critérios (palavra-chave, data, categoria, etc.) e visualizar seu conteúdo instantaneamente. Além disso, a GED permite compartilhar documentos eletronicamente entre setores ou mesmo externamente (com clientes, fornecedores, órgãos reguladores), eliminando a necessidade de tramitar papéis físicos. Muitas soluções GED também incluem controle de versão: quando um documento é editado ou atualizado, o sistema guarda um histórico de versões para referência e auditoria.

Controle, segurança e manutenção

Paralelamente ao uso cotidiano, o sistema GED gerencia quem pode ver ou editar cada documento (controle de acesso baseado em cargos ou perfis). Todas as ações são registradas em logs (quem acessou, alterou ou compartilhou um documento e quando), aumentando a transparência e facilita auditorias. Também há rotinas de backup, criptografia de dados e outros recursos de segurança para proteger informações confidenciais. Além disso, a gestão eletrônica inclui políticas de retenção e descarte: documentos podem ser configurados para serem mantidos por um período determinado (atendendo a requisitos legais ou de negócio) e depois o sistema pode alertar ou até automatizar sua remoção segura quando expirados.

Em resumo, o GED funciona como um coração digital da empresa no que se refere a documentos: ele captura as informações, organiza em um arquivo digital estruturado e depois distribui e protege esses dados, assegurando que estejam sempre disponíveis para as pessoas certas, no momento certo, de forma ágil e confiável. Isso transforma radicalmente a rotina antes baseada em papel, tornando os processos documentais muito mais eficientes.

Benefícios da gestão eletrônica de documentos

Implementar um GED traz uma série de vantagens estratégicas para a empresa. Dentre os principais benefícios, destacam-se:

Aumento de produtividade e agilidade

Com a busca eletrônica, encontrar um documento torna-se questão de segundos em vez de horas. Funcionários deixam de desperdiçar tempo folheando pastas ou aguardando cópias de arquivos. Isso se reflete diretamente em produtividade: estima-se que um colaborador pode recuperar até 2 horas por dia antes perdidas procurando documentos extraviados. Além disso, decisões são tomadas mais rápido, pois as informações necessárias estão à mão. Equipes podem se dedicar a tarefas de maior valor em vez de atividades burocráticas. A agilidade também beneficia o atendimento a clientes e fornecedores, por exemplo, responder a uma solicitação de documento ou informação é muito mais rápido quando tudo está digitalizado.

Redução de custos operacionais

A gestão eletrônica de documentos ajuda a cortar diversos custos. Primeiro, reduz drasticamente os gastos com papel, impressão e cópias. Estudos evidenciam que quase 40% das impressões em papel são desnecessárias. Isso representa um desperdício que o GED elimina ao possibilitar compartilhamento digital. Segundo, diminuem-se despesas com armazenamento físico: menos arquivos, pastas, armários e caixas ocupando escritórios ou pagando self-storage. Também há economia de tempo da equipe (tempo é dinheiro!). Conforme já mencionado, horas de trabalho deixam de ser consumidas por buscas improdutivas ou retrabalho. Tudo isso contribui para um ROI positivo: o investimento em GED normalmente se paga rapidamente com os ganhos de eficiência e economias geradas.

Otimização do espaço físico

Documentos digitais não ocupam sala ou almoxarifado. Ao digitalizar contratos, prontuários, notas fiscais e outros arquivos antes guardados em papel, a empresa libera um valioso espaço físico. Esse espaço pode então ser reaproveitado para atividades mais produtivas ou até mesmo permitir reduzir custos imobiliários (pois menos área é necessária para arquivo morto). Vale lembrar que manter arquivos físicos não é somente uma questão de espaço, mas também de organização: com o GED, desaparecem aquelas pilhas de papel sobre mesas e corredores ocupados por estantes de documentos. O ambiente de trabalho fica mais limpo, organizado e eficiente. De quebra, há um benefício ecológico: menos papel e menos deslocamentos de documentos significam uma empresa mais sustentável.

Segurança da informação aprimorada

Em um sistema GED, os documentos confidenciais estão muito mais protegidos do que em um arquivo físico tradicional. Controles de acesso garantem que apenas pessoas autorizadas visualizem ou alterem cada tipo de documento. É possível, por exemplo, restringir que dados financeiros sejam acessados somente pelo departamento contábil, ou que prontuários médicos sejam visualizados somente pelo RH e diretoria. Além disso, os arquivos digitais podem ser criptografados, impedindo a leitura por terceiros mesmo em caso de vazamento. Backups regulares asseguram que, mesmo diante de um desastre (incêndio, enchente, falha em hardware), os documentos permanecem preservados em locais alternativos. Diferente do papel, que pode ser destruído sem possibilidade de recuperação, o GED oferece mecanismos de recuperação de desastres. Também há mais rastreabilidade: se alguém visualizar ou imprimir um documento, fica registrado no log, aumentando a responsabilização e desencorajando usos indevidos.

Conformidade legal e auditabilidade

Em tempos de regulações rigorosas sobre dados e documentos, a gestão eletrônica auxilia a empresa a se manter em conformidade. Por exemplo, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) exige controle sobre dados pessoais, pois um GED facilita localizar, proteger ou eliminar dados pessoais em documentos quando necessário, além de limitar o acesso somente a quem precisa. Isso ajuda a evitar vazamentos que poderiam gerar multas de até 2% do faturamento ou R$ 50 milhões por infração. Além da LGPD, há leis tributárias, trabalhistas e setoriais que estipulam prazos de guarda de documentos e cuidados específicos; o GED permite configurar políticas de retenção e descarte de acordo com cada norma, garantindo que nada seja apagado antes da hora (ou mantido além do necessário). Para auditorias internas ou externas, é muito mais simples apresentar documentação completa: bastam alguns cliques para reunir todos os arquivos solicitados, com trilhas de auditoria que comprovam integridade (quem criou o documento, se foi alterado, por quem e quando, etc.). Isso agrega transparência à gestão e reduz o risco de penalidades legais por não conformidade.

GED vs ECM: qual a diferença?

Muitas vezes os termos GED e ECM (Enterprise Content Management, ou Gerenciamento de Conteúdo Empresarial) são usados quase como sinônimos, mas há uma distinção importante de alcance. O GED tradicional se concentra na gestão de documentos empresariais, digitalização, indexação, armazenamento e recuperação desses documentos. Já o ECM é um conceito mais amplo, que inclui as funcionalidades do GED e vai além, englobando a gestão de diversos tipos de conteúdo (não somente documentos) e sua integração aos processos de negócio. Enquanto o GED foca na gestão documental, o ECM gerencia todo tipo de conteúdo digital (como e-mails, imagens, vídeos, páginas web, formulários, dados, etc.), integrando esse gerenciamento a outras ferramentas e fluxos corporativos.

Em outras palavras, o ECM é como uma “evolução” do GED para empresas com necessidades mais complexas de informações. Um sistema ECM costuma oferecer recursos adicionais como workflows (fluxos de trabalho) automatizados para revisão/aprovação de conteúdo, colaboração em tempo real em documentos, integração nativa com sistemas como ERP/CRM, além de gerenciar a informação desde a criação até a disposição final. Por exemplo, um ECM pode capturar não somente documentos escaneados, mas também dados de formulários online, conversas de e-mail e até postagens em rede social, consolidando tudo em uma plataforma unificada.

Qual devo escolher? Depende do contexto. Para muitas organizações que lidam principalmente com documentos (contratos, processos, relatórios, solicitações em papel, etc.), um GED é suficiente e traz todos os benefícios mencionados. Já empresas de grande porte ou com ambientes altamente digitais e variados podem se beneficiar de um ECM para gerenciar não só documentos, mas todo tipo de informação empresarial integradamente. É comum inclusive que a implementação comece pela gestão eletrônica de documentos e, conforme a maturidade da empresa cresce, evolua para iniciativas de ECM mais amplas. O importante é entender que o GED é uma "solicite" fundamental no universo do ECM, focada na documentação, e que para grande parte dos desafios de organização de arquivos um sistema GED já é a solução adequada.

Como implementar a gestão eletrônica de documentos na sua empresa

Conhecendo os conceitos e benefícios, o próximo passo é partir para a implantação de um projeto de GED. Abaixo, sugerimos um roteiro básico de etapas para implementar a gestão eletrônica de documentos na sua empresa de forma bem-sucedida:

Planejamento e diagnóstico inicial

 Comece avaliando como é a gestão documental atual. Quais setores lidam com maior volume de papel? Onde estão os principais "gargalos" (atrasos, perdas de documentos, retrabalho)? Levante também requisitos legais específicos do seu setor (por exemplo, documentos que precisam ser guardados por X anos, necessidades de sigilo, etc.). Defina objetivos claros para o projeto GED: reduzir tempo de busca em x%, economizar determinado valor com arquivo físico, aumentar a segurança de informações confidenciais, etc. Nessa fase, é importante ter apoio da alta direção, pois a transformação envolverá mudança de cultura e investimento.

Escolha do sistema GED e parceiro tecnológico

 Com os requisitos em mãos, avalie as opções de sistema GED disponíveis no mercado. Considere quesitos como: capacidade de armazenamento, funcionalidades (OCR, workflow, assinatura digital integrada, mobile access, etc.), facilidade de uso, segurança (criptografia, certificações como ISO 27001), possibilidade de hospedagem em nuvem, suporte técnico e custo-benefício. É aconselhável optar por um fornecedor experiente e com boas referências. Muitas empresas começam solicitando uma demonstração gratuita ou projeto-piloto para testar a solução, na prática. Além do software, avalie se será necessário contratar serviços de digitalização de documentos terceirizada para volumes grandes ou consultoria para implantação.

Preparação, digitalização e migração do acervo

 Esta é uma etapa operacional crucial. Organize o acervo físico atual: elimine duplicidades, documentos que já passaram do prazo legal de guarda e quaisquer materiais desnecessários (lembrando de seguir as normas para descarte seguro ou shredding de documentos sensíveis). Em seguida, planeje a digitalização do que é relevante manter: defina prioridades (por exemplo, comece pelos documentos mais recentes ou pelos departamentos mais críticos). 

Configure scanners e mão de obra para o processo, garantindo qualidade das imagens e captura de metadados já durante a digitalização. Muitos projetos GED adotam o conceito de digitalização progressiva: os documentos novos já nascem digitais e parte do acervo antigo é convertido gradualmente, conforme a demanda ou um cronograma. Além disso, se já existem arquivos digitais espalhados em pastas de rede, pen-drives ou e-mails, esse material deve ser migrado para o sistema GED para centralização.

Observação: caso alguns documentos precisem ser mantidos fisicamente por razões legais ou de auditoria, avalie utilizar um serviço profissional de guarda de documentos em local seguro. Assim você libera espaço na empresa e garante a conservação adequada desses arquivos originais. Aproveite para estruturar bem as categorias e índices que serão usados no GED (por exemplo: por tipo de documento, por cliente, por projeto, por ano, etc.), garantindo consistência na organização.

Treinamento e gestão da mudança

 Nenhuma tecnologia traz resultados se as pessoas não a utilizam corretamente. Portanto, invista em treinamentos para as equipes que vão usar o GED. Demonstre na prática como buscar documentos, incluir novos arquivos, aprovar fluxos (se houver workflow) e demais tarefas diárias. Reforce as vantagens: por exemplo, mostre o comparativo do tempo gasto em um processo manual versus no digital. É normal haver alguma resistência inicial à mudança, especialmente de funcionários acostumados há anos ao papel. Por isso, é importante o engajamento da liderança de cada área, dando o exemplo e incentivando o uso do sistema. Estabeleça também novas políticas: por exemplo, a partir da data X, nenhum documento deve mais ser guardado fora do GED, ou toda solicitação interna deve ocorrer via sistema em vez de formulários em papel. Comunicação interna eficiente e até campanhas de incentivo podem ser utilizadas para acelerar a adoção.

Acompanhamento e melhoria contínua

Após implantado, monitore de perto o uso do GED nos primeiros meses. Identifique eventuais dificuldades ou gargalos: por exemplo, se certos departamentos não estão aderindo totalmente, descubra o porquê (falta de treinamento? Alguma funcionalidade faltante?). Use as ferramentas de relatórios do próprio sistema para medir resultados: tempo médio de busca de documentos antes vs. depois, quantidade de impressões reduzida, volume de documentos digitalizados, etc. Colha feedback dos usuários e realize ajustes no que for necessário (como criar novas categorias, aprimorar descrições de arquivos, adicionar um módulo complementar ao sistema). 

A melhoria contínua garante que a GED atenda à evolução das necessidades do negócio. Além disso, mantenha um plano de manutenção: backups periódicos testados, atualizações do software realizadas conforme disponível e revisão periódica das políticas de acesso e segurança. Assim, sua gestão eletrônica de documentos permanecerá confiável, eficaz e alinhada aos objetivos da empresa no longo prazo.

Perguntas frequentes sobre gestão eletrônica de documentos

O que é GED (Gestão Eletrônica de Documentos)?

GED significa Gestão Eletrônica de Documentos. É um conjunto de tecnologias e procedimentos que permite organizar os documentos de uma empresa em formato digital. Com o GED, arquivos em papel são digitalizados e armazenados em um sistema informatizado, onde podem ser facilmente localizados, compartilhados e protegidos. Em resumo, é a forma moderna de gerenciar documentos eletronicamente, substituindo arquivamentos físicos por um repositório digital inteligente.

Quais os benefícios da gestão eletrônica de documentos?

Os benefícios são numerosos. Os principais incluem: agilidade para encontrar informações (buscas rápidas no sistema em vez de procurar em pastas), aumento de produtividade (menos tempo perdido com papelada), redução de custos (menos gastos com impressões, cópias e espaço físico de armazenamento), maior segurança de dados (controle de acesso, backups, prevenção contra perda ou danos) e facilidade de conformidade com leis e auditorias (tudo fica registrado e organizado). Além disso, o GED contribui para um ambiente de trabalho mais organizado e para a sustentabilidade (menos consumo de papel).

Como funciona um sistema GED na prática?

Funciona de forma integrada: primeiro, os documentos são digitalizados ou inseridos já em formato digital no sistema. Cada documento recebe metadados (como título, data, categoria) que servem como “etiquetas” para busca. Os arquivos ficam armazenados em um repositório central (servidor ou nuvem) e podem ser acessados via computador ou celular pelos usuários autorizados.

O sistema GED oferece uma interface de busca onde você digita palavras-chave ou filtrar por categorias e encontra o documento em segundos. Além disso, permite compartilhar documentos entre setores, controlar versões (quando alguém edita, fica registrado) e manter logs de acesso. Ou seja, na prática, ele substitui o armário de arquivos por uma aplicação digital eficiente.

Qual a diferença entre GED e ECM?

A diferença está no escopo. O GED foca em documentos, ou seja, na gestão eletrônica de documentos em si, envolvendo digitalização e organização de arquivos digitais. Já o ECM (Enterprise Content Management) abrange não só documentos, mas todo tipo de conteúdo empresarial (como páginas, imagens, e-mails, formulários, etc.) e integra esse conteúdo com processos de negócio.

Podemos dizer que o ECM inclui as funções do GED e adiciona outras (como workflows complexos, colaboração em tempo real, integrações com sistemas maiores). Para muitas empresas, o GED é suficiente para gerir seus documentos. O ECM costuma ser adotado em organizações maiores ou com necessidades mais amplas de gestão de informação, enquanto o GED atende perfeitamente à demanda de digitalizar e controlar documentos.

Documentos digitalizados têm a mesma validade legal que os originais?

Sim, ao serem observados os requisitos legais de digitalização. No Brasil, o Decreto Federal nº 10.278/2020 estabeleceu que documentos digitalizados podem ter o mesmo efeito legal do original em papel. Para isso, é preciso seguir as técnicas e padrões definidos em lei – por exemplo, garantir a integridade e confiabilidade do documento digitalizado, incluir metadados que comprovem sua origem e, em alguns casos, aplicar uma assinatura digital com certificação padrão ICP-Brasil. Cumprindo esses requisitos, o documento digital passa a valer como original e o papel pode ser descartado (exceto em situações muito específicas, como documentos de valor histórico ou outros previstos em lei).

Como implementar a gestão eletrônica de documentos na minha empresa?

Para implementar, é recomendável seguir algumas etapas: planejamento (analisar a situação atual e definir objetivos), escolha de um sistema GED confiável (avaliar fornecedores e soluções que atendam suas necessidades), digitalização do acervo físico existente (priorizando os documentos mais importantes e organizando-os com metadados), treinamento da equipe (ensinar todos a usar o novo sistema e estabelecer novos procedimentos) e acompanhamento (monitorar o uso do GED, corrigir falhas e ir melhorando os processos). 

Contar com uma empresa especializada para auxiliar na implantação pode agilizar essa jornada. O mais importante é ter comprometimento interno e seguir adiante passo a passo – os resultados em eficiência e economia logo vão aparecer.

Transformação digital dos processos documentais

A transformação digital dos processos documentais não é mais uma opção, e sim uma necessidade para empresas que buscam competitividade, eficiência e segurança. Ao longo deste guia, vimos que implementar a gestão eletrônica de documentos é benéfico, concretos e resolve problemas crônicos da gestão tradicional em papel. Adotar um GED significa menos burocracia e mais agilidade, menos custos e mais produtividade, menos riscos e mais controle.

Se a sua empresa deseja dar o próximo passo rumo a uma rotina paperless e altamente eficiente, não espere mais. Conheça o Sistema GED da eBox Digital, uma solução completa e segura, desenvolvida para atender às demandas de digitalização, organização e compliance de documentos. 

Descubra na prática como podemos ajudar a transformar a gestão documental da sua empresa. Nossos especialistas estão prontos para tirar suas dúvidas e apoiá-lo em cada etapa dessa jornada, desde o planejamento até a pleno sucesso do projeto.

Portanto, investir em GED é ter mais tempo para focar no que realmente importa do seu core business, tomadas de decisão mais rápidas e uma operação enxuta, segura e preparada para o futuro. Sua empresa e seus clientes vão agradecer pela eficiência e confiabilidade proporcionadas por uma gestão eletrônica de documentos bem implementada.

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Marcelo Araújo
Escrito por

Marcelo Araújo

Com mais de 25 anos de experiência na área comercial, desenvolveu expertise em vendas de produtos de tecnologia e serviços. Lidera o time de vendas e marketing da eBox, impulsionando o crescimento e posicionamento da empresa no mercado.

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